Como...Todo mundo

                      
  Então… chegou o fim do ano, lá vem o natal, o ano novo e toda família reunida com todos esses blablablás de sentimento e amor. As vezes acho que do natal mesmo só gosto da comida, dos presentes e porque é em uma época de férias, me sinto melhor.
  Vou ser sincera, até que o clima é legal, adoro o natal, mas quando lembro que tudo poderia ser mais fácil, simplesmente perco meu chão, perco todos os pensamentos que faziam meu mundo estar em perfeita sintonia, fico me perguntando como assim??? Será que sempre faltará alguém???
  Em todos esse pequeno tempo aprendi coisas valiosas, que, sinceramente, não trocaria por nada. Aprendi que a vida sempre surpreende  de modo bom ou ruim, aprendi o sentido do amor verdadeiro, aquele amor que não prende, que não machuca, que não força, aprendi sobre a raiva, um dos piores venenos, aprendi sobre tanta coisa que nem metade das pessoas que conheço acreditariam em tudo, provavelmente me criticariam, falando que sou apenas uma adolescente, que não sei nada sobre a vida, elas provavelmente se acham superior, e muito mais do que eu.
  Elas não entendem o modo como encaro a vida, não ligo para oque elas falam, sei que estou no começo, vou aprender mais ainda sobre a vida, mas só queria que elas entendessem o modo como vejo as coisas da vida, tanto boas quanto ruins, não tenho expectativa para que elas entendam, não gosto muito de ter expectativa sobre qualquer coisa ou pessoa.
  Agora, oque tudo isso tem com o natal??? No natal tudo parece mais profundo, quer dizer, com mais intensidade, mais detalhado. Como estou de férias paro para pensar mais na vida, e tudo acaba assim, lembro que as pessoas não me entendem, que elas simplesmente me criticam, lembro de cada momento feliz e triste que passei, mas como digo, isso não me destrói  de modo algum, porque tudo, exatamente tudo, depende do modo como encaramos o mundo. Não vou cair facilmente.    - Gabriela Fagá